No primeiro ano do Curso Geral da Academia Militar, tive a rara oportunidade de conhecer pessoas, camaradas verdadeiramente fantásticos e, muitos deles, bastante "sui generis", também, como é o caso do camarada B*, que passo agora a relatar.
O camarada B* era pessoa e é pessoa de bem, pacato, amigo do seu amigo, mas capaz de actos verdadeiramente fora de série. Recordo-me os episódios em que se esquecia que não tinha "via verde" no seu motociclo e passava na mesma na dita via, andando depois com problemas para conseguir proceder ao pagamento das portagens.
A sua família era de uma determinada região do Algarve e, nas férias do Natal, como seria de esperar, lá foi passar uns dias de merecido descanso.
Como normalmente fazia-se deslocar na sua moto, e como estava muito frio, optou antes por, numa determinada noite, levar o automóvel do seu pai para uma saída nocturna.
Esta saída acabou por ter consequências nefastas, pois o bom do camarada B* estampou o carro do pai, o qual ficou sem arranjo. Faltavam dois dias para o Natal.
No dia de Natal, como manda a praxe, e sem hesitação, lá ofertou um embrulho a seu pai, que correspondia à prenda que este ano seria destinada ao seu pai.
Gostaria de ter podido assistir à expressão facial do progenitor do dito camarada, ao constatar que a prenda não era mais que um sistema de alarme destinado a instalar no automóvel (que entretanto havia ganho um lugar na sucata mais próxima)……..
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