Numa qualquer aula de matemática e a propósito de nada, o camarada Topo-Gigio, que se sentava na secretária mesmo em frente à secretária da professora, olhando fixamente para os olhos da professora Paulinha, lembrou-se de lhe dizer:
- Setora! A setora tem os olhos tortos! – Mais constatando um facto em voz alta que fazendo uma acusação, mas conseguindo chamar a si, de imediato e na totalidade a atenção da professora que, parando a aula, responde-lhe:
- Mas isso é por causa das lentes de contacto, queres ver? – Acto contínuo, e com a atenção de todos os alunos da turma sobre si, uma após a outra, lá removeu as lentes de contacto, findo o que olhou ostensivamente para o camarada Topo-Gigio, mostrando os seus olhos muito abertos, esperando talvez uma resposta positiva por parte deste camarada que, em lugar de estar calado, voltou à carga:
- Mas professora, os olhos estão tortos na mesma! – Esta sua afirmação teve o condão de conseguir soltar umas quantas gargalhadas do resto da turma e de ao mesmo tempo o condenar em definitivo. Nunca mais o Topo-Gigio viria a ter uma única nota positiva a matemática com aquela professora, tendo acabado por chumbar e abandonado o Pilão.
Verdades há que têm que ser mantidas em silêncio, apesar de não deixarem de ser verdades.
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